terça-feira, 26 de maio de 2009

Buscar pelo...

Buscamos tudo! Literalmente tudo! Até mesmo o que não se deve buscar!

Coisas do coração, da mente, da saúde, da geladeira, do quarto, da gaveta, da carteira ( essa nem sempre com sucesso )... Tudo é precedido de busca. E ta aí, o fato! Para que buscar constantemente coisas que já sabemos que virão até nós.
Daí começam as demagogias:Comece a buscar por você...Busque a sua Identidade! Busque s eus desejos reprimidos...

Busque isso ou aquilo!Gente, a cabeça funde ! Como vou ME buscar? Isso é loucura, como se fosse assim: Ah, hoje eu acordei e eu estava no fundo do poço, me peguei e agora estou aqui! UMA OVA ! Você continua no fundo do poço, sem se encontrar coisíssima nenhuma ! Chora sem sabe, ou às vezes sabe e não quer curar-se... Não são coisas tangíveis.
O legal é viver sem buscar nada... Apenas os objetivos que você pode, digamos, comprar e tocar. Esses sim, são encontráveis!

Com relação à sentimentos, não busque por nada. Batalhe com esforço. Buscar apenas é muito utópico.

Fácil seria se buscar fosse simples e simples seria se buscar fosse fácil.
Boas conquistas a todos !

Tony Costa

3 comentários:

  1. Fala sério... Eu não busco mais nada... rs... é só deixar que aquilo que verdadeiramente é nosso, chega... quando menos se espera. Por mais que demore, um dia chega. Mais uma vez, PARABÉNS!

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  2. Como já diria Renato Russo em sua vida melancólica e de maus amores. "Quem acredita sem alcança". Concordo em dizer que buscar é um verbo sem conjugação, mas ficar parado esperando que as coisas aconteçam não dá. Isso não dá pra fazer.
    Por mais que o que tiver de ser será sempre teremos uma parcela de culpa em todas os fatos que aconteceram ou não. Em tudo que deu certo ou que de alguma forma foi um fracasso.
    Entõ melhor buscar do que esperar e se arrepender pelos insucessos.
    Alexandra Pereira da Silva

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  3. Tony, esse texto que segue é meu. Estou postando ele aqui, como uma garantia minha, já que não registro o que escrevo por aí... Já fui plageada algumas vezes no orkut, e não tenho 'saco' pra ter um blog onde registrar. Vou deixar por aqui até resolver isso, posso?

    'Faço mergulhos tão profundos, que ainda não encontrei com quem compartilhar...
    Às vezes, meus monólogos duram horas... penso em escrever... pego o papel e a caneta... 'psicografo' algumas linhas, mas começo a me distanciar da fonte... tudo vai se transformando num corpo esteticamente estruturado... deixa de ser fidedigno.

    Na verdade, eu me sinto enclausurada numa linguagem muda... Acho que é daí que criamos uma idéia de absoluto, um Deus, ou coisa que o valha... (talvez, até mesmo uma paranóia de se ter um observador imaginário... rs). É daí, que surge esse 'absoluto': da falha da linguagem, daquilo que ela não alcança... aquilo que ela não transpõe... para o qual ela não se presta à função de ponte conectora.

    Enfim, vejo dois pólos... a vida e a existência individuada. A vida é um campo onde essa existência individuada se 'propõe'. Existe uma tensão neste processo de se 'propor', que, entretanto, fica adstrito a cada existência individuada...

    Há indivíduos fantásticos que exaurem sua existência desde o início no descobrimento de uma linguagem própria, que lhes sirva de veículo, de ponte... Todos eles se matam ... suicídio direto ou indireto... Geralmente se destroem ao longo da vida, para constituir uma linguagem própria, além da padronizada, que não abrange suas inquietas subjetividades. E, o legado que deixam é inacessível à qualquer outro ser humano. O caminho para essa linguagem é sempre solitário, individual e implica numa desconstituição da própria existência... como se fosse um processo de virá-la ao avesso, um ajuste de contas entre as polaridades vida e existência... sim, são polaridades extremas.

    Você observa suas trajetórias (não estou dizendo que ser suicída seja sinônimo de ser FABULOSO, ok?... nada de apologias...), sente que eles se tornaram seu próprio 'absoluto' (algo geralmente imenso e assustador para si mesmos e para a maioria das outras pessoas), mas sente que jamais poderá se servir com propriedade da linguagem que eles descobriram...


    ... A vida pode ser mesmo um 'deserto seco' para qualquer existência intensa que careça de uma linguagem própria para se ajustar ao seu curso ...'

    (JACIANA MEIRA. JUNHO DE 2009).

    Sei que nada tem a ver com o conteúdo do seu blog, mas preciso de uma 'hospedagem' temporária... é muito chato alguém copiar um texto teu e nem colocar teu nome...
    Já é a segunda vez que ocorre... o pior é que eu nem escrevo muito... eu falo sozinha... escrevo algumas coisas pela internet e me 'copiam' sem me dar os créditos. Fico p*! Da primeira vez, o outro cara aceitou colocar meu nome quando eu descobri... Vamos ver com esse de agora. Eu nem queria colocar meus textos no meu perfil... são íntimos... densos... mas, coloquei por lá também para garantir minha 'posse'. Bom, vc escreve mais do que eu, deve saber de qual sentimento estou falando.

    Bjos. Se eu estiver sendo invasiva, me mande um recado que retiro o texto, ok?

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